
Quando o fazer se torna comum
E o sublime, imperceptível
Quando nosso olhar só se basta nas coisas...
Eu ganho flores!
Quando o comum me esmaga a alma
E a agitação me abala a calma
Quando me esqueço de quem estou falando...
Eu ganho flores!
No momento que não mereço
Quando deles eu me esqueço
Olham-me com superioridade e apreço...
E me dão flores!
Sim! quatro crianças num mesmo dia
Numa suave sintonia
Abriram meus olhos para o belo
Para a vocação que a ti revelo
Hum... Me deram flores!
Meu coração se enterneceu
E as recebi como vindas de Deus
Das mãos de anjos
Que tornaram meu dia mais cheio de encantos... de flores... de amores!