
Do sono profundo abrem-se os olhos
Frio. Arrepio. Calafrio.
Abaixo de mim: um rio.
Acima de mim: um céu
Meu.
Abro os olhos de um sono profundo
Um compasso de mirada em volta do mundo
Meu.
Mãe não está
Ossos tão frágeis, tão frescos
Cai um galho
Não era mais meu
Sendo o vento inimigo?
Não há mais amigo
Agora, só eu!
Um pulsar acentuado
Ossos ousados
O salto do contínuo
Um frio tão fino, cortante
Ante o céu aberto
De um mundo também meu
As asas de um ser que agora existe e persiste
Marcas e rastros transparentes
Em um céu de imaginação...
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