domingo, 7 de março de 2010

Conquista


Do sono profundo abrem-se os olhos

Frio. Arrepio. Calafrio.

Abaixo de mim: um rio.

Acima de mim: um céu

Meu.

Abro os olhos de um sono profundo

Um compasso de mirada em volta do mundo

Meu.

Mãe não está

Ossos tão frágeis, tão frescos

Cai um galho

Não era mais meu

Sendo o vento inimigo?

Não há mais amigo

Agora, só eu!

Um pulsar acentuado

Ossos ousados

O salto do contínuo

Um frio tão fino, cortante

Ante o céu aberto

De um mundo também meu

As asas de um ser que agora existe e persiste

Marcas e rastros transparentes

Em um céu de imaginação...




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